Surge uma 3ª via nos processos da produção da hortifruticultura no país, e seu nome é Produção Saúde Vegetal.
São produtores que assumem processos de rastreabilidade com procedimentos inteligentes, com fortificação das sementes, biosoluções e preparo de recursos humanos para uma consciência de sustentabilidade.
Os outros caminhos são os orgânicos, os biodinâmicos, assim como a produção convencional. Esse modelo que significa praticamente um novo design, um verdadeiro design innovation. Está sendo trabalhado essa temática, e na semana passada (23) ocorreu em São Paulo o primeiro evento reunindo as experiências de produtores, onde alguns já receberam o Certificado Global G.A.P. – Good Agricultural Practices, em inglês, ou protocolo privado de certificação voluntária, com reconhecimento internacional de Boas Práticas Agrícolas.
Edson Trebeschi, fundador da Trebeschi Tomates, apresentou o seu caso, onde conta sua brilhante ideia do uso de licenciamento da turma da Mônica do Maurício de Souza na sua produção de tomates. Ele disse que melhorou os custos e a produtividade, e assegura qualidade dentro de tudo o que o máximo da legislação exige (sem resíduos).
Esse procedimento chama-se gestão, e ali se inicia uma nova via, um novo modelo o de produtores da saúde vegetal. Essa saúde para ocorrer no ser humano, precisa existir primeiro nas próprias plantas, hortaliças e frutas.
O caso do produtor Altair, da AP Frutas, está no mesmo caminho, e da mesma forma, o produtor Hasegawa, de Mogi das Cruzes, em São Paulo, mostrou todos os seus novos procedimentos para a busca da certificação.
A iniciativa Saúde Vegetal tem rastreabilidade pela Paripassu com apoio do programa RAMA da Associação Brasileira de Supermercados, da Ibrahort com a Confederação Nacional da Agropecuária, da Arysta e da Abcsem.
Esse é um assunto tão sério que existem leis no mundo inteiro para o seu descarte. No Brasil, os estabelecimentos que vendem esses produtos devem também ser postos de coleta desses materiais usados, destinando os resíduos para centros de reciclagem ou devolvendo-os para seus fabricantes.
Você como consumidor e cidadão também pode escolher enviar diretamente para o fabricante ou se dirigir aos centros de reciclagem ou outros centros de coletas de materiais para fazer o correto descarte. É importante não guardar esses materiais por muito tempo, pois eles sofrem reações químicas mesmo quando armazenados em gavetas limpas e secas.