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No último dia 23, integrantes do MST invadiram e quebraram vidros, a porta do Ministério da Agricultura em Brasília, picharam paredes contra o ministério e a ministra Katia Abreu. Marcharam cerca de 1.500 membros do MST pela Esplanada dos Ministérios com palavras de ordem contra o atual modelo que dizem provocar uma destruição ambiental e social no campo. Não tenho mais paciência para demonstrações interessantes dos anos 60 serem conduzidas por líderes incompetentes no século XXI.
Está certo que não esta nada fácil gostar do governo hoje, mas irritante essa história de alguns nefastos tentarem se apropriar de palavras de ordem como se fossem eles os legítimos defensores de fracos e oprimidos. Os defensores humanistas, os defensores da caridade e da fraternidade, e agora os defensores do meio ambiente e da responsabilidade social.
Invadir e depredar o Ministério da agricultura do Brasil é ato de vândalos. infelizmente para a pureza das melhores utopias, e dos sonhos de humanismo, esse movimento não consegue representar o desejo límpido de progresso humano, e de justiça de oportunidades e de êxito. Ao invés das depredações o MST deveria buscar revelar para a sociedade os seus sucessos, os ganhos de qualidade de vida, e a felicidade que poderia reinar nos seus assentamentos. Não parece ser o que ocorre. Não como desejo deste analista, mas como a cruel verdade das besteiras ideológicas nefastas tão bem reveladas por George Orwel na Revolução dos Bichos, por Jean Paul Sartre em O Diabo e o Bom Deus, e por tanta autocrítica materialista e concreta. E como dizia o velho chinês, o Mao, análise concreta de situações concretas.
Está difícil defender governos e ministros. mas invadir o Mapa, atacar a ministra Katia Abreu e negar a única coisa que hoje segura o que restou da economia brasileira, não pode ser coisa de ingenuidade. Eu diria, sim, é coisa de ruindade.
