Em Palmas, Tocantins, ocorreu uma imensa feira do livro, o Salão Internacional do Livro. Uma ação da Secretaria da Educação e Cultura de Tocantins, digna de homenagens e reverências. Afinal Tocantins, estado novo, mas que já ocupa um destacado espaço no agronegócio brasileiro do presente e pinta como grande produtor num futuro breve.
E qual a importância da cultura, ao lado do agronegócio? Toda importância. Ao vendermos o agronegócio vai junto o folclore, a arte, a culinária, a música, a dança e o Cerrado brasileiro como um todo, se transformou em potência econômica e financeira. E fica a questão? E sua cultura? Qual a música do Cerrado, qual a poesia do Cerrado? O resgate da cultura fará cada vez mais a diferença para o acesso aos mercados, para os diferenciais de originação dos produtos plantados e criados na região.
Então lá, vimos e ouvimos o show do mestre André, com as músicas que falam das águas, das árvores, e do ser humano daquele Cerradão, fronteira nova do país. Ali ouvimos o balanço tropical de outro mestre, o João Berchmans, e ainda o Irineu da Palmira.
Foram 9 dias de um Salão Internacional da Cultura no meio do Cerrado brasileiro, e umas pessoas questionavam se aquilo era importante e que vantagens trazia para o agronegócio? Respondo. Imensas vantagens, o lado econômico faremos com a produção rural, mas não haverá produção em qualidade se as pessoas não tiverem suas sensibilidades desenvolvidas e ativadas. Portanto, os produtos de Tocantins, do Cerrado da nova fronteira brasileira, precisam sim de cultura.
Agronegócio com cultura vira agrossociedade. Parabéns Palmas e o 9º Salão do Livro, com 10 mil pessoas ao dia.