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Agronegócio sofre menos comparativamente no meio da crise brasileira


16/11
Por: José Luiz Tejon Megido
Agronegócio sofre menos comparativamente no meio da crise brasileira

O PIB brasileiro deve cair 3% em 2015. E quanto cairia se o agronegócio não estivesse sendo a salvação da lavoura? 5%? Com certeza estaríamos impossibilitados de ficar discutindo corruptos e corrupção, pois o pronto socorro das decisões de ajustes não poderiam esperar um ano, como ocorre agora, por embates político-ideológicos. Aliás, louve-se o empresário José Gallo do Grupo Renner que disse: “onde estão os empresários, precisamos ser protagonistas e ter uma voz de liderança que acelere a mudança.”

Mas o agronegócio brasileiro se manteve em 2015 protegido, exclusivamente pelo efeito do câmbio. Nas lavouras de exportação como soja, nas carnes, como frango, suínos e bovinos, ao câmbio que chegou a R$ 4,00, temos mais competitividade em preços e, ao mesmo tempo, o setor faturou em reais mais do que o esperado.

E mesmo com diminuição dos preços internacionais das commodities, o fator câmbio, por incrível que pareça, o dólar alto salvou o ramo, mas o futuro será complicado, pois ao entrarmos na safra do ano que vem, já teremos o impacto dos custos também em dólar para fazer as novas produções.

Isso não significa verdade nos produtos do mercado interno, onde a inflação, os custos e os preços em real não propiciam a mesma salvação das lavouras. Ou seja, respiramos em 2015, pelo fator câmbio. Para 2016, teremos preços das commodities mais baixos, custos de produção elevados, crédito mais escasso e mais caro, grandes exigências ambientais e trabalhistas, e alteração nos pacotes tecnológicos. Quer dizer, não vai ser mole não, precisa superação.

 

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Referências

www.agricultura.gov.br
Ministério da Agricultura - Portal da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento

www.embrapa.gov.br
Embrapa - Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária

www.ital.sp.gov.br
Instituto de Tecnologia de Alimentos

www.alimentosprocessados.com.br
Alimentos Processados

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