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A conselheira do Conselho Científico Agro Sustentável, Roberta Züge, foi nomeada – pela sua grande atuação no setor pecuário e pelo imenso potencial agropecuário que o Brasil apresenta – vice-presidente da Câmara de Comércio Brasil-Luxemburgo do Paraná, um braço da Câmara já instalada em Luxemburgo. Com isto, novas perspectivas de visão do agronegócio brasileiro poderão ser difundidas no pequeno e rico país europeu.
Desde 2008, quando o Grão Ducado de Luxemburgo abriu um programa de Recuperação da Cidadania por consanguinidade, foram milhares de descendentes de luxemburgueses que conquistaram a cidadania, fruto de seus ancestrais que migraram ao Brasil décadas antes.
Luxemburgo está entre Alemanha, França e Bélgica e tem um sistema público de saúde entre os melhores do mundo. Com o maior salário mínimo da Europa, Luxemburgo garante 100% de domicílios com acesso a água potável e a rede sanitária. Seu índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,852, considerado muito alto e o PIB per capita de 50.489 dólares. Com um território bem pequeno, de 2586 km², a população tem poder de compra entre os mais elevados do mundo.
Aliando estes novos luxemburgueses com a alta capacidade de exportação brasileira e ótimo poder de compra dos luxemburgueses, novas possibilidades de interação foram identificadas.
Estes descendentes se agruparam e realizaram atividades pertinentes ao país. Entre as diversas ações dos grupos de descentes, um grupo ligado às atividades industriais, agropecuários, comerciais, de serviços e culturais, articularam-se em torno da iniciativa de fundarem uma Câmara de Comércio, aos moldes da Câmara de Comercio Brasil Luxemburgo-CBRALUX, que havia sido fundada há menos de três anos em Luxemburgo, por brasileiros lá residentes e atuantes.
Com a nova câmara do Paraná, novas perspectivas de visão do agronegócio brasileiro poderão ser difundidas no pequeno e rico país europeu.
