Nenhum dos 200 deputados e senadores, que compõem a Frente Parlamentar da Agropecuária, está saudando a mandioca. Entraram, em 11 de novembro, à tarde, com um pedido de impeachment da presidente Dilma, com base nas pedaladas fiscais. Descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O pedido foi protocolado e encaminhado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha. O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) disse que o motivo dessa decisão é “não suportar mais a indefinição política em que se encontra a nação, enquanto a crise alcança proporções inimagináveis.”
A Frente Parlamentar da Agropecuária, dessa forma, termina com a sua indecisão sobre o tema. Ela aguardava que o deputado Eduardo Cunha colocasse em votação a Pec-215, que extrai da Funai o poder sobre novas reservas indígenas sem aprovação do congresso, mas o deputado Eduardo Cunha não colocou o tema da Pec dos índios em votação, e os caras pálidas decidiram colocar essa questão em segundo plano e se uniram no impeachment da presidente.
Quer dizer, são 200 deputados e senadores, da Frente Parlamentar da Agropecuária, decididos sobre o impeachment da presidente. Quer dizer, o assunto está decidido no campo politico do campo.