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O governador do Mato Grosso esteve em São Paulo. E o que significou para o agronegócio brasileiro? O Mato Grosso hoje representa sozinho cerca de 10% do total de grãos produzidos no mundo, para termos uma dimensão do seu crescimento nos últimos 20 anos. Os números foram apresentados pelo governador do estado, Pedro Taques, em almoço durante a Expomanagement, no Transamérica Expo.
Cidades como Lucas do Rio Verde são modelares tanto na tecnologia do agronegócio quanto nas suas estruturas urbanas. Escolas públicas com piscina, cidades limpas, água e saneamento. Significando, Lucas do Rio Verde um dos exemplos em índice elevado de qualidade de vida no Brasil, o que nos inspirou a adotar o nome de agrossosiedade, acima de agronegócio.
Essa cidade, por exemplo, foi considerada a 5ª melhor do país para fazer negócios nas cidades entre 50 a 100 mil habitantes e tem uma renda percapita de R$ 50 mil. O dobro do país. Esse estado já teve Blairo Maggi no governo, um dos maiores produtores de grãos do planeta, lá foi criada a Aprosoja, Associação dos Produtores de Soja e Milho, e o vice-governador Carlos Favaro foi o ex-presidente dessa entidade. Pois bem, o drama número 1 do Mato Grosso está na logística. O famoso e eterno problema dos custos pós-porteira das fazendas, onde o Brasil perde competitividade.
O Mato Grosso está longe dos portos e precisa urgentemente da utilização dos sistemas fluviais e ferroviários de integração e movimento de cargas. Fora isso, armazenagem, para estocar grãos e, sem dúvida, atrair agroindústrias para agregação de valor sobre a riqueza dos grãos. O governador Pedro Taques veio a São Paulo para atrair investimentos no seu estado, e eu diria, no coração do Brasil onde se trabalha. Mato Grosso a crise pode rondar, mas não consegue se assentar.
