Estive na última semana (dia 16) com a engenheira agrônoma e deputada Tereza Cristina, líder da bancada da agropecuária na Câmara dos Deputados. Ela me disse que os problemas envolvendo o agronegócio e o governo são enormes.
A questão do Funrural, a nova lei dos agroquímicos, o tabelamento do frete (só para citar os mais famosos em andamento). Por isso, perguntei para a deputada qual seria o seu desejo, se o pudesse expressar, como membro do nosso Legislativo, vivendo na Câmara Federal e no ambiente do Senado.
“Qual o seu pedido, o seu desejo, se encontrasse uma lâmpada de Aladim para a sociedade brasileira, sobre o agronegócio?”
A resposta dela foi um alerta gigantesco. A líder da bancada da agropecuária pediu para atuarmos diminuindo o preconceito negativo que existe sobre as questões do agro. Ela disse que, na própria Câmara dos Deputados, existe muita ignorância sobre os aspectos técnicos e científicos e que há um grande distanciamento dos próprios integrantes daquela casa.
Ela disse que é pior no próprio Senado. Se ela achasse a lâmpada do gênio e fizesse um pedido, seria para uma ação educadora urgente sobre o que significa o agronegócio e os seus temas científicos e reguladores.
Isso me foi dito nada mais nada menos do que pela própria líder da bancada da agropecuária na Câmara Federal, pela própria deputada Tereza Cristina.
Mas, o que as lideranças da Sociedade Civil Organizada do agronegócio pensam disso? O que acreditam estar errado?
Apesar de toda importância do agro na economia, na sociedade, e mesmo com espaços na mídia relevantes, por que a líder da bancada do agro na Câmara Federal pede mais simpatia e mais consciência?
Creio que está na hora da autocrítica. Vemos tantas desinformações e traumas virtuais nos alimentos, bebidas e nas questões da segurança agro alimentar. Deixo essa reflexão para vocês.