Pesquisa realizada pela Peq. Research nos Estados Unidos aponta que apenas 28% da opinião pública considera seguro consumir alimentos geneticamente modificados e produtos que são tratados com defensivos agrícolas. Na mesma proporção, os consumidores acreditam que os cientistas não tem uma clara percepção do que isso possa representar.
Em outras palavras, se a ciência não for educada, será exatamente essa ausência de educação a principal barreira para avanços em campos críticos da humanidade como a própria engenharia genética, controle de pragas, doenças e ervas daninhas, uso de medicamentos e de mais conhecimentos.
Esses índices revelam também falta de confiança na categoria científica, ensejando a uma busca de soluções num extremo oposto ao conhecimento cientifico. No caso dos alimentos, a busca por tudo que seja, ou que soe "natural". Por um lado então abrem-se oportunidades de empreendedorismo nos negócios orgânicos, biodinâmicos e naturais.
Por outro, fica clara e evidente a necessidade de planos de comunicação educativos em larga escala para levar a população a uma profundidade maior entre o que representa a ciência, sua ética e aplicação. As doses certas ou os equívocos na sua administração. Ciência sem consciência terá, na falta da última, sua principal barreira. Ao agronegócio cabe explicar e vender a ciência que está por trás da sua produtividade.