A burocracia costuma ser o corredor da incompetência e das desgraças humanas. A burocracia cria burocratas que criam burocracias, onde mudança e criatividade são abolidas. Logo, a ministra Katia Abreu disse que a partir do dia 25 de novembro vai iniciar uma campanha para desburocratizar o Registro Experimental Temporário - RET, que tem por missão exatamente o de receber os processos das novas moléculas de produtos defensivos agrícolas, ou agrotóxicos, como foram chamados no Brasil, e de os analisar para serem registrados.
A ministra disse que vai dobrar o contingente de técnicos trabalhando nessa área, que tem sido, segundo a indústria química, o maior empecilho, além do tempo e o custo para efetivar registros novos no país. Consequentemente, o produtor ao precisar fazer um tratamento no pimentão, não tem o produto específico do pimentão, e no passado sempre usava o do tomate. Logo aplica o do tomate. A consequência vem, então, na informação de produto químico utilizado desobedecendo a proibição. Porém, o fato está na lentidão burocrática e no custo desproporcional, que isso leva no Brasil quando comparado com outros países.
Quer dizer, burocracia além de custar muito caro ainda prejudica tanto produtores rurais quanto consumidores, esse o alvo número 1. Burocracia, vamos ver se a ministra Katia Abreu consegue vencer esse tiranossauro interno. Só se for uma velociraptor, caso contrário termina o seu mandato e isso não vai voar.