Há uma demanda muito forte por novos talentos nesse novo agronegócio. Uma pesquisa realizada pela Flow com a revista Isto É Dinheiro Rural apontou que o setor passa por uma profunda evolução: 36% dos pesquisados concordam ser muito difícil encontrar profissionais para vagas de liderança no ramo.
O agronegócio tem porteiras abertas para, por exemplo, jovens formados em mecanização de agricultura de precisão. Uma alta tecnologia embarcada nos tratores, colheitadeiras, plantadeiras e pulverizadores, totalmente acessados por computação, satélites, GPS e sensores.
Para a liderança das empresas, a diversidade de conhecimentos passa a ser fundamental, pois o que se planta envolve agora o como se planta e o como se criam os animais. E isso envolve as percepções desde os sentimentos dos consumidores finais desses produtos até a forma com a qual se comanda os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de sementes, máquinas, fertilizantes e defensivos agrícolas.
O agronegócio segue crescendo mesmo em meio à crise e a confusão de governança nacional e, por ser globalizado, está exposto a métricas e indicadores elevadíssimos de competitividade.
Ou seja, o agronegócio é um ótimo campo para novas carreiras, e para quem deseja sair das cidades grandes e ir para o novo interior brasileiro. E essa mobilidade representa 75% das dificuldades para as vagas no setor.
A ESPM, com a faculdade de Nantes na França, por exemplo, tem um MBA em agronegócio com dupla diplomação. Jovens do mundo todo vem ao Brasil e jovens brasileiros vão para a Europa. Agronegócio significa pessoas mobilizáveis e globalizáveis.