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Carlos Sperotto, presidente da Farsul - Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e vice-presidente da CNA comentou recentemente em “A Hora do Agronegócio e Agrossociedade” (apresentado por José Luiz Tejon na Rádio Jovem Pan), comentou sobre o risco no seguro sobre desvalorização da moeda que cerealistas e cooperativas precisam fazer, pois estão fechando contratos a futuro de soja, com dólar alto próximo dos R$ 4,00.
Mas, segundo Sperottto, esses setores do agronegócio não fazem seguro do câmbio e no caso de algum choque na moeda para cima ou para baixo, pode haver um risco de inadimplência financeira. Portanto, seguro cambial, coisa sagrada no agronegócio.
Outro tema abordado foi Brasil África, onde nos oito principais países clientes do Brasil contamos com 300 milhões de consumidores e temos um trading de US$ 26 bilhões, entre África e Brasil. O professor Roque Dechen, presidente do CCAS - Conselho Centífico para a Agricultura Sustentável abordou o impacto sobre a greve dos petroleiros no agronegócio, onde, sem dúvida, impacta, pois nosso agro é movido a óleo diesel. Poderíamos com investimentos bem feitos, baratear de US$ 60 a US$ 80 o custo por tonelada de grão.
E atenção! A greve de caminhoneiros dia 9 de novembro, segunda-feira sempre causa custos, desperdícios e problemas na movimentação de insumos para as grandes safras. Sem dúvida, impacto em preços dos hortifrutigranjeiros. Ou seja, agronegócio é muito mais do que só campo, é agrossociedade.
