E lá vem a tecnologia com sensores que vão mostrar o que não conseguimos ver, como consumidores dos alimentos. Uma start up brasileira, a Fit – Fine Instrument Technology inventou um equipamento com base na ressonância magnética nuclear, que vai revolucionar o agronegócio, o consumo e conectar definitivamente quem produz a quem consome.
Esses equipamentos de ressonância são usados em hospitais e foram, agora, adaptados para análise de alimentos in natura. Esse instrumento permite mapear em apenas 30 segundos danos no produto, constituição química e padrões de qualidade.
O pesquisador Daniel Consalter diz que “os supermercados poderão de forma altamente eficaz verificar a qualidade dos produtos de seus fornecedores. O specfit analisa a maciez das carnes, pureza de azeites, açúcares nas frutas, autenticidade do salmão, origem dos vinhos, o leite.”
Esse invento, que teve apoio financeiro da Finep e da Desenvolve São Paulo, serviria ainda aos produtores rurais para analisar se a quantidade de açúcar de uma fruta verde colhida irá maturar doce ou não. Já existem equipamentos para o mesmo fim, em outros países, mas os criadores brasileiros afirmam que este é muito mais barato.
O agronegócio vai mudar imensamente quando o consumidor tiver acesso a essas tecnologias que revelam aquilo que não conseguíamos saber até agora.