Enquanto acordos internacionais como a parceria Transpacífico corta custos no agronegócio, como andam obras importantes de infraestrutura no Brasil? Exatamente, os Estados Unidos e mais 11 países celebraram um mega acordo de fronteiras abertas, cortes e diminuições de tarifas para seus negócios internacionais, com impactos na preferência desses mercados aos seus produtos do agronegócio, como carnes, frutas e grãos.
Esse fator, o tributário e barreiras tarifárias, significa onde a nova guerra pelos mercados está ocorrendo. O mundo não vai tolerar custos artificiais nos alimentos. Além desses, existe o custo do pós-porteira das fazendas, a infraestrutura e a logística.
E uma má notícia para o Brasil. A obra da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL) terá atraso de 5 anos, pelo menos. Esta é a previsão do presidente da Valec, a estatal federal responsável pela obra. Essa importante ferrovia deveria ter ficado pronta em 2013. Fora isso, o custo inicial de R$ 4,3 bilhões já aumentou para R$ 6,5 bilhões.
Essa logística conectaria toda a riqueza do agronegócio do oeste da Bahia, com o minério de ferro no sudoeste, indo ao porto de Ilhéus e, além disso, tudo a Rumo All, que controla 12 mil quilômetros de ferrovias no Brasil está endividada, e o rumo fica sem rumo.
Ou seja, ferro geral, na logística ferroviária, e sem baixar esse custo, adicionando tarifas e impostos zero, o futuro do agronegócio brasileiro fica nebuloso e turvo, do mesmo jeito como vemos a governança nacional.